sexta-feira, 21 de outubro de 2011

um onibus a noite é a coisa mais solitaria que se pode ver.
as vezes a solidão atinge a gente com um cheiro doce de perfume,
ou então invade com um azedo do pior lixo.
Mesmo fechando se todas as janelas ainda é possivel sentir frio
porque o vento emana de nos mesmos, de nossos corações solitarios,
e rostos estranhos se contorcem fechando os olhos,
se perguntando quando podera ser dia de novo para poderem sorrire e
enquanto narro isto o automovel ainda continua em pe.
minhas palavras nunca o atingirão, e meu coração continuara gelado
ate o nascer do Sol.

raissa leal

Nenhum comentário:

Postar um comentário