sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Não sei não...

Nunca me sentei aqui, to tentando ver o mar
Mas acho que ele ta na direção errada, ta pra longe, no meu horizonte
Na verdade eu to é procurando você, só que tu ta lá no meu infinito
Esse meu infinito particular é tenebroso, chega chegando arrebentando

As luzes lá no fundo, nunca me deram tanto aconchego
É bom sentar aqui, parar, pensar... to tentando é mudar!
Chega no meu aconchego, quero sentir o seu calor
Tenho saudade do seu fervor.

Mas não sei não, acho que to fora do meu mundão
Meu mundão é diferente, cheio de alegria, sorriso sem desilusão
Deus traz de volta meu mundão
O seu aconchego é muito bão!

Deus traz de volta o seu amor
Traz de volta o meu amor
Traz de volta o meu calor
Traz de volta que isso aqui é sem noção !

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Pra mim, sem dúvidas...

Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
E se a terra fosse uma cousa pra trincar
Seria mais feliz um momento...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quanto mais falta, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planíces
E que haja rochedos e erva...

O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quanso se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja .....

(Fernando Pessoa)

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A carta

Já faz um bom tempo que eu não escrevo, me expresso e jogo tudo pra fora da melhor maneira que pra mim... é escrevendo. Faz mais tempo ainda que eu não escrevo sem um certo peso nas costas, sem que seja algo simplismente pra te agradar. Agora é pra te mostrar quanta coisa ta passandona minha cabeça e apertando o meu peito.
Você sabe como u fico quando eu leio, imagino e fantasio com tudo e todos a minha volta, o livroda vez é sobre um casal, que nao teve medo de dizer que se amavam em tão pouco tempo. Lembrei de uma noite em uma praça, com ocoração acelerado e comum sorriso de felicidade na minha frente, lembrei também de um jogo depalavras e de um celular esquecido no meu bolso e a melhor oportunidade pra escrever e deicar voce ler o mais sincero : eu te amo.
Como John e Savannah do livro, não tivemos medo nenhum em dizer que nos amavamos, não tinhamos medo nenhum de seintir o calor, o coração batendo de cada um. Com esse livro, conseguia imaginar e lembrar de nós dois, lembro até da primeiro volta no barulhento fusquinha bege, a primeira aula de violão e o quanto você fica linda teimando comigo e mais linda ainda tocando omeu violão.
Eagora aqui escrevendo, vem mais uma onde de lembranças, o jeito que você olhava pra mim, do tanto que você me elogiava falando cheia de orgulho das minhas ações, na noite com aquela chuva e eu te abraçando achando que ia te proteger de alguma coisa, e você ali com medo se sentindo segura e mais tarde, com aquela música horrível do seu irmão e a gente conversando ...conversando e ele bufando sem parar, o seu carinho no meu cabelo e o melhor da noite você caindo da cama só pra pra deitar comigo.
E pode acreditar, to aqui de olhos fexados lembrando, sorrindo que nem um bobo e me segurando pra não chorar de saudade.
Quero parar de lembrar mas não consigo, ao mesmo tempo que é torturante é bom e me conforta, me deixa cheio de vida...cheio de amor.
Sem perder o medo  eu quero gritar que te amo, mas eu só posso escrever e ter esperanças que você leia

Um beijo grande
com muito amor
Gordo, fedido e barbudo